13.11.09

Somos aquilo que compramos ou compramos aquilo que "gostariamos de ser"


No outro dia reparei que quando partimos um coração ao meio...bem...é como se fossemos uma das partes e a outra aquela que procuramos eternamente até à último   sopro. 


Com base no que tenho vivido ultimamente (talvez desde sempre), o que se compra ou se adquire na vida - sejam objectos, pessoas, cargos profissionais, you name it - é uma tentativa de re-encontro com o nosso Eros, ou seja, cara metade. Há uma busca constante por uma outra parte que nos preenche e portanto, é desse ponto de vista que a vida se torna uma busca constante pelo que não temos e pela plenitude.

Este post surgiu porque ouvi alguém a elogiar uma pulseira e quando a dona agradeceu, foi quase como se a pulseira fosse um membro do seu corpo, uma parte de si que estava a ser elogiada. Gostamos de nos tentar encontrar nas coisas ou nas pessoas. :)

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